domingo, 12 de fevereiro de 2012

Clarice, apenas.


Recebi instruções na Universidade que dizem respeito à forma de anunciar escritores.
Ora, não se deve chamá-los pelo primeiro nome, uma vez que é preciso seguir a uma convenção cuja regra determina o uso do sobrenome, como forma de unificar e resgatar o respectivo autor da generalização.
Lispector seria, aqui, adequado à minha instrução. Porém, sinto-me tão à vontade com a presença da escritora que tratá-la por seu sobrenome não unifica seu prestígio, além de que estaria, provavelmente, me afastando da margem de liberdade que criei entre mim e sua escrita.
Por isso Clarice, simplesmente e apenas seu primeiro nome. 

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